domingo, 16 de agosto de 2009

Ficção.

Era uma vez é algo um tanto antigo para se começar. Então iniciemos assim.
Outrora...
Estava a raposa a andar pelas ruas de Midgard a mendigar não por comida, mas por algo para ler. Afinal, raposas são espertas e sem a sua leitura matinal elas ficam um tanto quanto depressivas e seu instinto mais animalesco, como correr atrás de presas em vez de comer educadamente sentada à mesa.
Aquela raposa era menor que as outras e branca, rara de se ver pelas terras de Midgard. Seu nome? Enim. Sim, eu e mais ninguém a ser o que se nota naquelas terras medievais de um tempo distante que não me lembro mais.
Era simples encontrar algum mal educado que daria mil livros para que conseguisse pele de raposa de modo simples.
Certo, viremos a humana que sou, mas que ainda é chamada de raposa.. por uns.

Mudemos de história.
Antigamente...
Havia uma gata de pelos rubros a andar pelos telhados da antiga Londres, a pedido de abrigo por causa do amanhecer. Aquele Sol maldito não lhe fazia bem, a fazia espirrar e a olhar para baixo. Ver o quanto estava no alto não lhe agradava a consciência de que um passo errado e ela se espatifaria no chão.
Seu nome? Heh. Y. Sim, também sou eu.
E andar pela antiga Londres significava sujar as patas, e sempre tinha algum mau elemento a jogar algo para que eu caísse.
Certo, viremos a humana que sou, mas que ainda é chamada de gata... por outros...


E como não faz falta ao mesmo tempo que faz as lembranças fictícias de ser a raposa e a gata, de Midgard ou de Londres, a perambular em busca de algo que necessite.
Hoje já me é fácil achar livros bons para ler e assim não seguir o instinto animalesco de correr atrás das presas, já me é fácil encontrar algum abrigo durante a manhã para me proteger do maldito Sol que me faz espirrar.
Está certo que os maus elementos ainda continuam a querer tirar minha pele e a me jogar coisas para que caia do telhado, mesmo assim, como na antiga ficção, sigo o caminho de olhos abertos desviando dos certos e cumprimentando os nobres.
Certo, assumo que não visito este lugar com frequência e que estou com vários textos daqui para ler.
Desculpa-me Nuffer, desculpa-me Arthur. Hei de ler teus textos e, quem sabe, comentá-los.

Bem... Viveram felizes para sempre não é certo.
Pois nem na verdadeira história de Chapéuzinho Vermelho a menina vive feliz para sempre.. Ao contrário, ela é devorada pelo lobo.

Então terminemos do clássico jeito cujo qual amo terminar.

...

Um comentário:

Arthur Rangel B) disse...

As ficções imitam a vida, e vivê-las é tão bom quanto viver de verdade.Nenhuma ficção é uma mentira.O melhor de tudo é isso.Gostei do post.=D

E não se preocupe em ler meus textos, escrevo pra quando a vontade de ler chame as pessoas, se não chamá-las...pelo menos eu escrevi.Ler meus textos não precisa ser uma obrigação.;p