domingo, 26 de julho de 2009

Ela.

A impressão que eu tenho é que ela vive dos outros. Não para os outros. Mas sim, dos outros. Como se fosse algo que não tivesse vida própria. Ou, em palavras consideradas sujas, uma prostituta.
Mas não digo isso porque a odeio. Chamar alguém de prostituta é algo realmente ofensivo, mas esquece-se que elas possuem sentimentos, são humanas, que muitas vezes não 'escolhem' ser assim.
E ela não escolheu ser assim, eu tenho certeza. Ela é como se fosse um complemento, um descanso, uma distração. Nada muito importante. Mas também não era algo dispensável. Muitas vezes tenho a impressão de que ela chega a ser mais importante que eu. Talvez por eu representar a realidade, os problemas, a incompreensão, o questionamento, a dor, o sarcasmo, a frialdade, a 'intocável'.
Ela é o contrário. Ela é o irreal, o possível dentro desse mundo de impossíveis desejos, o abraço sem motivo, a risada constante.
Ela é mais feliz do que eu. Por ser insana. Por ser fácil. Por não precisar de muito. Por não saber de muita coisa, e muito menos querer saber.
Mas, e se eu quisesse ser como ela? Insana não, apenas feliz. Há quem diga que essa decisão não é inteligente. Afinal, procurar a felicidade ao abrir os braços e fechar os olhos para o mundo não é algo bom.
Será?

domingo, 19 de julho de 2009

Insanidade, o amor pode ser o começo disso.

Ah!+.+

Quem nunca ficou apaixonado?A paixão talvez nada mais seja do que o início de toda a insanidade na vida de uma pessoa.Não só a paixão, mais o amor mesmo; aquele amor tao lindo(lindo ,e, na minha opinião, muito insano) que todos nós conhecemos.Quem não ama ngm, não é mesmo?

Citei paixão primeiro porque considero-a mais louca que o amor, a paixão não pode ser explicada, é completamente doida; se começa, um dia acaba.Isso é a certeza que temos de todas as paixões.Ninguém consegue entendê-la, só senti-la.Mas como eu sou a favor dos sentimentos,e a paixão é um sentimento e tanto pra se sentir; quem se importa com a insanidade que ela nos remete?A insanidade também é um sentimento e tanto pra ser sentido.

Bem, falemos do mal maior, que apesar de ser menos louco e fervoroso que a paixão, é mais surpreendente e mais quente(sim, um amor bem sentido é muuito mais quente xD.Entendam isso da forma que quiserem).Quem pensou no amor????(dãã ¬¬')É só sobre isso que sei falar mesmo.Tudo ta sendo movimentado pelo amor.E me sinto cada dia mais insano por causa dele.

Acho que do amor nasceu a insanidade, sei lá, tudo fica mais louco e seguro.Loucura e segurança não combinam né, e isso é a maior prova da insanidade presente no amor.Não sei explicar direito essa teoria, criei agora, mas nada tira isso da minha cabeça.Simplismente acho que todos que amam são insanos.Assim como eu.

Sejam sempre felizes na sua insanidade!
;]

terça-feira, 7 de julho de 2009

Cúmulos e desertos.

Depois de tantos fracassos, falsas ideias e ilusões excessivas, confundir as coias é o cúmulo da insensatez. Apesar da pouca idade, sinto-me velha demais para me sentir assim, No entanto, meu coração ainda se sente inocente e novo como aos doze anos de idade.
Mas eu não tenho mais doze anos de idade.
Talvez seja a necessidade. Talvez seja até a saudade. Mas não devia ser assim, não se pode pensar com o coração.
Isso é tão triste de se escrever. É bobo. Mais tarde passará a ser vazio. É coisa de momento. É admiração. É desejo. É ciúme. É tristeza. Tristeza?
Faca e queijo na mão. Pode comer o queijo. Pode se cortar com a faca. Ou talvez a fome seja tanta que eu já esteja vendo uma daquelas miragens do deserto.

Não que isso precise de título e sentido.

Ele disse todas aquelas coisas que eu queria ouvir, mas que eu não dizia que queria, e talvez até um pouco mais. Foi uma coisa incrível, não sei se aquilo partiu lá do fundo do coração dele, não sei.
Só sei que queria que fosse. Eu não escrevi a ele uma única palavra que não tenha sido verdadeira, tentando fazer ele se sentir tão amado quanto ele é. Ele é inteligente o bastante para perceber a energia e o poder de sinceridade das pessoas, então, quando for me dizer algumas palavras de carinho, só queria que fossem tão verdadeiras quanto as minhas são.
Talvez ele imagine que eu só estou brincando, e queira brincar comigo também. Eu não quero isso. Carinho não é nenhum brinquedo. Eu não sou como ela.
Ela? Era um objeto, um divertimento, um corpo. Ela o seduz o tempo todo de maneiras incríveis e invejáveis.
Eu era... o que eu era? Uma mente estranha, um vazio, alguém tão perdido quanto ele. Uma jovem mãe, uma chata, uma amiga distante, mas que não quer perdê-lo. Não sabe como eu o amo. Não do jeito de sempre. Mas sim do jeito de nunca.
Se pude guardar minhas palavras de carinho, para que não sejam excessivas e banalizadas, para que sejam ditas no tempo que eu considero certo, ele podia guardar as dele para algo que ele realmente ame. Porque ele não me ama.