sábado, 31 de outubro de 2009

Diálogos de insanidade

Ayla diz:E se cego jogasse totó?
Arthur diz:hã?
Ayla diz:Fecha o olho
Arthur diz:
*Fecham os olhos*
*Ninguém acerta a bola*
Arthur diz:É, cego não serve pra jogar totó
Todos dizem:KKKKKKKKKKKKKKKK

...

Marina diz:Eu nem ia no minhocão quando criança.
Arthur diz:Lógico, Mora lá no Jóquei.Lá no cu do Judas.
Todos dizem:KKKKKKKKKKKKKKKKKKK

...

Garçon diz:Alguém quer pizza de banana com canela?
Arthur diz:Só se for pra jogar pela janela
Todos dizem:KKKKKKKKKKKKKKKKK

xxx

Ai,ai...Insanidade.Sempre me propiciando os melhores momentos da minha vida. +.+

Sejam sempre felizes na sua insanidade!

Ciência Insana [1]

"Numerologia é o estudo das influências e qualidades místicas dos números. Segundo a numerologia, cada número ou valor numérico é dotado de uma vibração ou essência individual e indicaria tendências de acontecimentos ou de personalidade, apesar de não haver qualquer evidência científica de que os números apresentem tais propriedades. O filósofo grego Pitágoras é considerado por alguns numerólogos o pai da numerologia, apesar de não haver qualquer relação entre os cálculos que formam o mapa numerológico e o filósofo grego. Na verdade a numerologia é uma derivação da Gematria, um ramo da Cabala, que utiliza o alfabeto hebraico como base. A numerologia seria então uma adaptação dos princípios da Gematria para o alfabeto romano."
(by wikipédia)

Bem, como dito o prólogo, vamos brincar com números. Gente, eu estou aqui só para brincar e para mostrar que uma mente normal enlouqueceria tentando isso. Se não gosta de matemática (como eu XD), nem tente. @_@

Comecemos.

23-04-1992
2+3=5+4=9+1=10+9=19+9=28+2=30=3

30-10-2009
3+1=4+2=6+9=15=5+1=6

23-04-2009
2+3=5+4=9+9=18+2=20=2

6+2+3=11=2

190+280=470=11=2

Em teclados de celular os únicos números que formam uma PA é 3-6-9.
9+6=15+3=18=9
ABC=2
DEF=3
GHI=4
JKL=5
MNO=6
PQRS=7
TUV=8
WXYZ=9
Y-A-S-H-M-I-N-E=9-2-7-4-6-4-6-3
4+4+6+6+2+7+9+3=41=5

A=1
B=2
C=3
D=4
E=5
F=6
G=7
H=8
I=9
J=10
K=11
L=12
M=13
N=14
O=15
P=16
Q=17
R=18
S=19
T=20
U=21
V=22
W=23
X=24
Y=25
Z=26

Y-A-S-H-M-I-N-E = 25-1-19-8-13-9-14-5
25+19+14+13+9+8+5+1=94
YA-SH-MI-NE = 4 duplas de letras. (é mesmo?)
94/4 =23.5
A Terra possui uma inclinação de 23.5° (XD)

Janeiro=1-31(3+1+1=5)
Fevereiro=2-28/29(2+8+2=3 2+2+9=4)
Março=3-31(3+3+1=7)
Abril=4-30(3+4=7)
Maio=5-31(3+1+5=9)
Junho=6-30(3+6=9)
Julho=7-31(3+1+7=2)
Agosto=8-31(3+1+8=3)
Setembro=9-30(3+9=3)
Outubro=10-31(1+1+3=5)
Novembro=11-30(3+1+1=5)
Dezembro=12-31(1+2+3+1=7)

23-Abril-1992
2+3+7+1+9+9+2=33=6

23-Abril-2009
2+3+7+2+9=23

XD

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Tia Jason para um baile e Chapeleira Louca

Ia escrever de manhã, mas estava sem imaginação

Sem lógica.
Nada aqui terá ligação. Ou terá. Depende de quem ler.

Certo.
Era uma vez... Tá sem isso, a falta de originalidade dos contos de fada já foram ultrapassadas. Tal como garotinhas inocentes que seguem caminhos apontados por estranhos, ou aceitam maçãs de velhinhas, ou obedecem vozes vindas de luzes verdes, ou até mesmo tenta se esconder das madrastas... O que leva em questão que boa parte dessas historinhas foram feitas pelos Irmãos Grimm.
Então nunca vou me esquecer dos versos do conto da amoreira.
Querem saber?
hm?
"Minha mãe me matou,
meu pai me comeu,
minha irmã Marleninha
meus ossos juntou,
num lenço de seda os amarrou,
debaixo da amoreira os ocultou,
piu, piu, que lindo pássaro sou!"

Depois procurem, a história é boa.

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O lustre de casa tem sombra em forma de cruz.'-'
O que é de certo modo meio estranho, porque ele não tem nada a ver com uma cruz.
Acho até que esse lustre é meio do mal.
Me lembro da vez que evitava de passar por baixo dele. Eu não gostava nem um pouco, passava pelo lado para não ter minha cabeça como mira.
O olhava como se ele fosse cair. E aos poucos ele estava se soltando.
Eu avisei para meu pai que o lustre ia cair, avisei! Ele não me ouviu.
Um mes depois de tanto avisar, numa sexta a noite, minha irmã estava sob o lustre, falando com meu pai. Olhei imediatamente para o objeto, chamei meu pai e apontei. Ele falou para a minha irmã sair dalí.
Sábado de manhã o lustre caiu com tudo.
Mas essa história não tem nada a ver com o fato da sombra deste ter forma de cruz. Só acho estranho.

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Tive uma sessão zoada de fotos ontem.
Será o próximo post.

Beijos. 8D~

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

I feel good!!!

http://www.youtube.com/watch?v=Jreoqqs-2Tg

WAAAAU!

Pra dar uma variada

Ta hoje não vou fazer nenhum texto deprimente, só pra ver se saio dessa onda um pouco.
Fazer o que, minha vida ta assim ultimamente. E normalmente meus textos tem o humor que estou no momento.
Mas pra ver se Arthur para de reclamar e de conjulgar verbos aqui. Porque afinal de contas isso aqui não é uma aula de portguês sabe.

Então vou falar sobre como esses tranportes públicos dessa cidade (Campos dos Goytacazes) me estressa.
Então vamos lá...

Primeiro não existem muitos pontos pela cidade, dependendo de onde você quer ir, tem que andar alguns minutos pra chegar ao ponto.
Segundo, você tem que ficar horas esperando o ônibus.
Terceiro, quando o ônibus chega, você tem que torcer para o motorista estar de bom humor e parar o ônibus pra você.
Quarto, quando você finalmente entra no ônibus, ele está LOTADO. Sem lugar pra você andar, sem lugar pra você se locomover. Ou então, quando você consegue sentar em algum lugar, o ônibus começa a encher do nada, ai sobem aqueles idosos, e o seu lado caridoso faz você levantar pra ceder lugar pra essas pessoa.
Quinto, quando está chegando no seu ponto, você vai lá e dá o sinal, e o motorista para no ponto certinho e você desce e vai feliz pra casa né? Errado colega, você dá o sinal, mas o ônibus está tão cheio e as pessoas não te dão licença, que o motorista faz? Sai com o ônibus e não te espera. Então lá vai você descer em outro ponto e andar mais um pedaço pra enfim chegar na sua querida casa.

Conclusão: você espera pra pegar o ônibus, você espera que o ônibus não esteja cheio, você espera que os idosos começem a entrar, você espera que o motorista pare no ponto para o qual você deu sinal, e finalmente você espera chegar logo em casa!


Enfim por hoje foi isso, pra dar uma variada!

Bgs bgs
Ayla Lobo ;D

Meninas...Acordem!

Gente!As mulheres desse blog estão enlouquecidas, tristes e depressivas!@_@!Como é que é isso meninas?Acordem!Reajam!

Vamos conjulgar comigo:

Eu sou feliz
Tu és feliz
Ele é feliz
Nós somos felizes
Vós sois felizes
Eles são felizes

Porque o titio aqui não quer ver nenhuma das mocinhas tristes?Ouviram?Saibam que vocês terão pra sempre 2 insanos muito chatos pra dar um sacudida em vocês quando estiverem assim, e que amam muuito vocês 3, né Pih?

Um beijão meninas, e lembrem-se:Vocês estão vivendo porra, e não vegetando.Acordem pra vida, e não fiquem aí se lamentando.

Quero voltar a ler textos sobre ballet e orquestra da Nuffer, textos sobre gatinhos(eka!@_@!Até gato é melhor que esse mela-mela, viu Enim?) e diários da Enim, e textos com musiquinhas da Xuxa por Ayla(aliás, por que é que você não postou aquilo hoje?=p).

Um beijão pra vocês meninas.E se tiver algum leitor perdido por aí, desculpem.@_@.É que tenho que resolver a situação, porque a coisa ta braba demais por aqui.E aposto que irão concordar comigo.

Hoje essa vai principalmente pra vocês meninas:

Sejam sempre felizes na sua insanidade!=p
(porra!)

P.S.:No próximo chat me lembrem de acordar pra participar com vocês, fiquei com inveja. T_T.Brimks.xD

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Essa joça virou chat? XD
To entrando na onda.

Po, acho que todo mundo quer sair dessa, mas cada um tem seu caminho, né=/ As vezes é complicado~
Não é impressão sua não, ayla o.O

cambada de EMOS :P

BRIMKS.


mas aí...
tô querendo sair dessa. Acho que cada um de nós só está mal porque se precipita muito e não aceita as peças que a vida prega.
E trouxas como eu pensam em morrer quando nem começaram a viver. Isso é tão errado..
É impressão minha ou tá todo mundo deprimido ultimamente? :X

28 days later, in one minute, in one take

http://www.youtube.com/watch?v=xuKnVhdN5rw

OH GOD! ZOMBIES!!

Assustador

Eu não quero ficar sozinha. Não quero, não quero não quero! Eu não quero voltar a ser aquela garota que olhava torto pra todo mundo. Eu não quero que o ciúme volte a ser meu principal sentimento. Eu não quero que a raiva do mundo volte me habitar. Eu não quero me sentir largada.
Mas eu não posso usar ninguém em meu próprio benefício, e no final tudo se resumir em nomes trocados e brigas, porque quem tem demais acaba não tendo nada.
Não, eu não uso ninguém. Mas tenho tanto medo de acabar fazendo isso. Usar alguém como um objeto, como um troféu, ou como um passatempo. E no final ainda sentir 'alguma coisa' pela pessoa. Isso NÃO existe!
Eu só queria dizer que não sou tão má assim. Eu não queria que ninguém se magoasse, mas também não queria sair magoada também. Porque é assim, sempre tem um trouxa que se sente perdido no final das contas.
Eu só queria ter alguma razão, no final de tudo. E parar de achar razão nas pessoas erradas.
Eu só não quero ficar sozinha. Me sentir sozinha, perdida. Porque triste não é estar sozinho, é ser sozinho. A cabeça fica vazia, e cabeça vazia é o lar do demônio.
Olha os demônios me atormentando aí, gente!

Eu sabia, eu sabia, EU SABIA!

Lá no tempo em que eu realmente não sabia dos meus próprios sentimentos, e a minha única proteção era o medo, eu fugi. Eu fugi sem saber. E nem foi só uma vez.
Agora que eu sei dos meus sentimentos, eu resolvo saber como eles são. Eles são muito piores do que imagino.
Eu não fugi e deixei o barco correr, né. Mas e agora?

Deus disse assim:

- Ei, vou acabar com sua vida!
- Acaba! Acaba mesmo! Eu vou ADORAR!


Que menina masoquista, meu pai.

A Indecisão Bate a Porta Outra Vez

Enquanto todos os outros estavam ocupados com coisas fúteis, ela estava lá escrevendo e pensando em sua vida mais uam vez.
Ultimamente o que ela tem mais feito é isso, pensar na sua vida. tentar decidir o que fazer pra frente.
Tantas responsabilidades. Tantos caminhos que podem ser seguidos. E nem todos estão imunes a dor. mas como dizia a música que ela estava ouvindo no momento: "O caminho mais fácil, nem sempre é melhor que o da dor."
E ela tentando decidr se realmente valia a pena sofrer por aquilo, sofrer mais, porque ela já sofreu bastante por aquela coisa maldita.
E então a música continuava assim: "Dê uma chance pra vida te mostrar um jeito menos doloroso de se despidir."
E ela pensava se realmente conseguiria se despidir. Se realmente queria fazer isso.
No fundo ela já tinha se decidido, e sabia muito bem disso. Mas decisões podem mudar a toda hora, assim como pontos de vista.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Annie, are you okay?

Annie,
pelo amor que você tem por ele, deixe-o ir. E vá embora também. Por um caminho oposto. Pare de sussurrar no meu ouvido.
Você não está bem, Annie. Porque você precisa dele, do jeito que ninguém precisa dele.
Volte se ele voltar, Annie. E ele só vai voltar quando eu tiver ido.
Não chore, Annie. Ele não vai poder chorar por você. Não tenha medo de ficar sozinha, Annie.
Ele te ama e nem é do jeito que você quer. Quando não nos satisfazemos com algo, precisamos agir por nós mesmos. E você não agiu, minha amiga. Se sente tão fraca, tão pequena. Então abandone o jogo, vá embora. E esqueça dele e de todos.

Fernanda

O Jogo do Outro Anjo.

Ele lançou seu jogo, antes tarde do que nunca...

-Bem, pode parecer meio bobo, ou sei lá, mas dessa vez eu pensei bastante antes de falar qualquer coisa... E então eu cheguei a conclusão, mesmo que tarde, que as coisas ficaram meio mal acabadas, que a gente desperdiçou muitas oportunidades, e que eu principalmente deixei de correr muito atrás.
E que quando você disse que quando a gente gosta, a gente deixa a pessoa livre. E se ela for mesmo nossa, ela volta.
Quando você voltou, depois eu deixei você ir de novo, e eu tenho bastante raiva de mim por isso... e por mais estranho e, sei lá, estranho, que pareça, eu tenho sonhado tantas vezes com você, e isso me faz pensar tantas coisas, e tantas coisas que eu vejo que eu deixei passar e... sei lá.


Ele teve coragem.
E não me pedia nada, só a minha compreensão. Pegaria suas mãos e as beijaria se elas já não estivessem tão ocupadas.
Mas meu coração não é assim. Este anjo mora nele. E era disso o que ele precisava saber.
Ele só precisa voar mais alto. Eu o prendi sem querer. Mas espero ajudá-lo a se soltar.






Mais Uma Vez

O sol brilha, o vento refrescante passa pelo seu corpo, balançando os longos cabelos cacheados.
Ela fecha os olhos e sorri para si mesma. Ela se sente livre, depois de anos sentia a liberdade começando a tomar conta de seu corpo.
Sente vontade de gritar, de correr, de pular. Se sente tão bem consigo mesma que abre os olhos e olha ao redor, para aquela bela paisagem, e começa a duvidar se aquilo realmente existe, se ela realmente estava se sentindo bem.
Então ela pisca e esfrega os olhos, e quando os abre, percebe a chuva que a estava molhando toda, e o frio que estava a congelando até os ossos.
E então percebe que estava apensar sonhando acordada mais uma vez...

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Ae Mine prometo que agora vou tentar fazer mais textos felizes pra ela ;D
tudo depende do rumo que a vida dela vai seguir ;)

A Inocência de Outrora

E mais uma vez estava sentada, viajando em seus pensamentos. pensando num tempo que já passou, em que ela era feliz.
Lembrando de quando era criança e corria despreocupadamente com as outras crianças.
Sentiu saudades do tempo em que era inocente, que não sabia das coisas, e não precisava se preocupar em como agir, com o que falar.
Tudo o que ela queria era a inocência dela de volta. Algo que foi tomado tão cruelmente, tão repentinamente. Algo que ela realmente precisava.
E então escuta uma voz chamando o seu nome, e acorda para o mundo real. Para tentar sobreviver a essa vida que lhe estava sendo imposta.

A Grande Dúvida

Ficar perto dela era o mais difícil, sentir aquele cheiro, se perder na profundidade de seus olhos, ganhar o mundo com aquele sorriso.
Tudo isso a fazia muito infeliz, tudo o que ela mais queria e não podia ter.
Cada vez que olhava aquele rosto tão perfeito, parecia que milhões de facas estavam perfurando lugares diferentes de seu corpo.
Isso era como um tipo de droga, porque ela sabia que aquilo estava acabando com ela, e mesmo assim não conseguia parar de olhá-la.
Ela estava ciente de que isso ia acabar matando-a, mas sabe que se parasse de olhá-la também a mataria.
E a pergunta sempre vinha. O que fazer? Se afastar de vez ou se reaproximar?
E depois de tanto pensar, ela percebe que não tem outra alternativa a não ser tentar se reaproximar. Porque ela é masoquista o suficiente para fazer isso!

Vamos tocar com o gato!!!

http://www.youtube.com/watch?v=J---aiyznGQ

\o meow!~

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Conclusão

Sabe o quê? Sinto falta de apanhar da minha mãe. Acho que tô precisando.
Ou então daquelas conversas de garota indecisa que tinha uma mãezona sempre falando 'ooooolha que quem escolhe demais fica sozinha hein...'
Sabe o quê? Não sei quem eu mais odeio nesse momento: eu ou essa mãezona.
Porque essa minha idiotice é por falta de surra, só pode.

Só porque não há lágrimas nos meus olhos.

Não é que dói. É que incomoda. A dor já passou há um tempão, e sua ausência é agora tão grande que se torna um vazio. Eu já disse isso, e eu estou morrendo de vergonha de readmitir essa ideia. Mas eu preciso ser sincera.

***

Ontem minhas mãos estavam sendo beijadas. Eu só observava, calada, como estive uma parte do tempo. Hoje eu beijei mãos. Eu não podia observar nada, porque eu precisava das palavras para comprovar que eu não estava do jeito que parecia, e que aquele beijar de mãos não era só um ato.
O silêncio para mim é algo muito triste e incômodo. Pra mim o silêncio sempre foi significado de solidão e/ou mal-estar. O silêncio devia ser algo proibido no mundo. Mas tem gente que consegue se sentir melhor num mundo quieto.
Eu não sou assim.

***

Quando eu não sorrio, não se importa. Já me conhece, aceita e deixa por isso mesmo. Beija as minhas mãos. Não pergunta e acho que nem gostaria de ouvir: ele já sabe que eu sou daquele jeito estranho. E aceita, porque eu não sou só assim. Diz que me ama. E é verdade, porra.
Um dia depois... eu beijo as mãos. E tudo o que ouço daquela boca é que eu ando estranha. Estranha? Estou sorrindo, estou falando, e meu mau humor da manhã ainda é constante. Mas continua comentando: eu estou estranha. Eu não sou estranha. Eu sou só a outra. Uma outra 'eu' qualquer. Mas que diz que o ama. E é verdade, porra.

Uma, duas ou cem outras 'eu' se confrontam nessa confusão de desejos, intrigas e um pouco de tristeza: uma hora é só o precisar de um beijo, um abraço ou que mexam no cabelo. Outra hora é precisar... conversar. Mas conversar de verdade, comentar, rir, sem cessar. E com um mínimo de naturalidade, sem intervalos.
Mas sinto que não chegarei. Eu nunca sei demais. Eu sou meio fria para beijar. E sou meio burra pra conversar.

***

Quando o desafio foi mencionado, eu não sabia exatamente o que era. Mas agora eu sei. E não é só um desafio.. do mesmo jeito que não é só uma confusão, uma só raiva, um só desejo ou um só amor.
Mas a sinceridade é só uma.




Texto de Arthur

Hoje é dia de chorar. É o que parece. E esse texto [que foi roubado por ayla e agora por mim] só confirma essa teoria e a outra: a que nada é como a gente quer.



'"Hoje eu to sozinho" mais uma vez


"My heart is broken, I'm lying here, My thoughts are choking on you my dear."

Eu odeio ter que falar isso, mas quanto mais eu me calo, mais forte isso fica.É como alguma coisa que me impede de chegar ao topo da montanha outra vez, e eu precisasse gritar por socorro.Só espero que esse blog seja o socorro que eu preciso.

Porque as vezes eu penso muito.E como eu queria não lembrar a todo momento do meu passado, é tão triste pensar naquele tempo, naqueles instantes.Até agora não entendo como deixei que acabasse.Foi tudo tão simples, tão fácil; não deveria ter sido assim.

Eu me sinto como a pessoa mais fraca do mundo, e ao mesmo tempo a mais forte.Digo fraco por não ter falado nada, por ter aceitado de braços cruzados, por ter fingido me contentar com o pouco que estava me restando.E quando eu digo forte, é por ter deixado a minha consciência ganhar o meu raciocínio; até porque, o que mais eu poderia fazer além de deixar que se fosse?

Hoje eu estou confuso e triste, me sinto sozinho nisso tudo.Já chorei, já sofri o que eu não tinha sofrido, já conversei a conversa adiada.O que mais falta agora?Será que eu vou ter que procurar a resposta disso sozinho?

Arthur Rangel [ http://kdarthdk.blogspot.com/ ]
B)"



Agora coloca isso tudo no feminino... é exatamente como estou me sentindo agora...'

Pela Última Vez

E ela jurou que essa era a última vez.
Nunca mais iria se deixar levar por isso de novo.
Um perfume passa pelo ar, seu corpo fica rígido. Morde os dentes com força, tentando dispersar aquela lembrança. Lágrimas escorrem dos olhos.
Aquele rosto vem a mente mais uma vez, tão delicdado, tão perfeito. Ela segura a primeira coisa que vê pela frente com tanta força que os nós dos dedos ficam brancos.
Ela não sente mais as mãos, não consegue se controlar, chora de frustração, de DOR, de AMOR. Chora tudo o que tem que chorar.
E aos poucos ela vai se recuperando. Abaixa e começa a pegar os pedacinhos de seu coração que estão espalhados pelo chão, sangrando. Ela monta tudo delicadamente, esperando pela próxima imagem, pelo próximo cheiro que fará seu coração se quebrar de novo. E jura mais uma vez para si mesma que aquela será a útima vez...

domingo, 25 de outubro de 2009

...

...
...
...
Ouve?
...
...
...
Nem eu...
...
...
...
...
...
...


(Aos momentos de silêncio que passamos)

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Not Good Enough.

Eu avisei, eu avisei, mas ninguém quis me ouvir. Só confiaram em mim. Disseram que eu era maior que tudo isso, que eu era forte, que eu ia conseguir.
Mas vocês não entenderam o que eu não ia conseguir. Só queria dizer a vocês que... nada me vem por inteiro. Sempre estará faltando alguma coisa.
E dessa vez, o que falta é simplesmente eu mesma. Mais de mim. Mais do que eu nunca vou poder.
Já foi assim, é assim, mas e daqui pra frente, será sempre assim? Eu não me sentir bem? Eu não me sentindo suficiente?
Porque, olhe que engraçado, é mais do que questão de alma. A alma me veio. Mas e o resto?
O resto já se foi. Não era meu e estou vendo que nem vai ser. Se eu estou com raiva? Estou. Eu tenho raiva, eu tenho medo, eu tenho inveja, eu tenho NOJO. Nojo não sei de quê, mas tenho nojo. Acho que só de eu mesma. Nojo de uma perdida. Nojo de uma incopetente.
Me superestimaram, mais uma vez. Mas quando digo que sempre estará alguém ACIMA, por favor, acreditem em mim. E me arrastem pra fora desse rodamoinho. Não, não me rebaixem. Não precisam dizer nada, aliás. Só... me protejam disso tudo.
Mas não tenha pena de mim. Não me diga esse monte de palavras que saem de uma boca que eu sei que não é minha. Não venha dizer que eu consigo, porque eu estou vendo que não, isso é óbvio.
E não diga que me ama.
Vocês podem estar pensando que eu estou confundindo as coisas. Só porque estou generalizando um pouco, mas prestem atenção, isso é necessário. Para que tudo não desabe, porque quando acontece alguma tragédia, ela não se separa das outras.

A Menina do Porta-Retrato

O que eu disse anteriormente era só uma explicação. Uma pequena história de uma coitada que [graças a Deus, ou não] teve o seu trono roubado por ninguém menos que a cobiçada Menina do Porta-Retrato.
E é dela que eu quero falar. Porque agora sim, tenho uma ideia de quem ela é. E não é só porque eu a estudo nas várias vezes em que olho para o criado-mudo, tentando entendê-la.
Eu já conhecia o 'superficial': ela é bonita, tem o cabelo arrumado e um corpo bonito dentro de um vestido de tafetá cinza, uma pele azeitonada limpa e maquiada. Usa brincos grandes e sofisticados.
Só sua expressão causa dúvidas: ela olha para cima, e não consigo saber se seu olhar é de descaso ou de dúvida, ingenuidade. Mas isso fica a critério de cada um, ela não precisa explicar nada a ninguém: ela é como uma princesa.
Eu não a conheço; a Menina do Espelho que deve conhecê-la, pois a despreza tanto.. eu acabei de conhecê-la, e digamos que ela não é tão ruim. Ruim é ter a Menina do Espelho me sussurrando que ela não é uma boa companhia. Se bem que ultimamente não tenho dado ouvidos a ela. Ela é triste, embora sábia. Eu não estou a fim de ficar triste.
Eu acho que, na verdade, a Menina do Espelho tem medo dela. Talvez porque agora a Menina do Porta-Retrato também se faz presente no espelho, e pretende tirar a outra dali.
Porque é isso, é tudo o que vejo: a Menina do Espelho se encontra atrás da outra, que sorri para mim, triunfante. É claro, ela é tão feliz. Tem amigos. Tem família. Tem namorado. E é bonita.
Posso estar me contradizendo, mas acho que quem tem medo dela sou eu. Porque eu conheço a Menina do Espelho: eu a vi se mexer, dançar, sorrir, chorar, na minha frente, sem se esconder. Mas e a Menina do Porta-Retrato? Tudo o que eu sei dela é que ela é daquele jeito que está ali no criado-mudo. Linda e intocável.
Hum, mas ali em cima está escrito 'porque agora sim, tenho uma ideia de quem ela é'. É mentira. Ou não. Eu tenho e não tenho. Porque na verdade parece que eu não convivo com ela. Tenho medo de ela ser como um presente novo, que você se empolga no começo e logo depois enjoa por ser um brinquedo simples e não tem graça nenhuma, por ser vazio. Ela tem sido tão legal comigo. Mesmo que eu saiba que ela é só uma foto, tem um rosto só, editado e falso. É claro que há alguém por trás dessa máscara toda. Mas é que... não se parece com ela, e assim, muito menos eu.
O que eu faço com ela, meu Deus?


quinta-feira, 22 de outubro de 2009

A Menina do Espelho

Ela é uma boa amiga. Mas é feia. É estranha. Chata e reclamona.
Mas é sincera. É forte. Quando ela se olha, ela não se pergunta se está gorda, mas sim no que ela se transformou, no tanto de rugas de preocupação que obteve. Usa roupas largas, calça jeans e enfiou na cabeça que um All Star roxo era o melhor calçado do mundo.
Ela é quase um monstro.
Ela não acorda na mesma hora que eu, seu rosto é cansado e amassado, cabelo rebelde e estranho. Mas ela está ali, de pé. Na minha frente. Sempre que eu precisar.
O que eu mais gosto na Menina do Espelho é que ela não se esconde. Sua pele não é mascarada e seu cabelo não é tão artificial. Isso não quer dizer que ela seja descuidada, mas quando olho nos seus olhos, a verdade deles não está escondida atrás de qualquer delineador e rímel.
E ela se sente tão sozinha.
Seu divertimento é mostrar sua força, sua capacidade. Tem coragem de disputar uma queda-de-braço com um príncipe encantado sem se apiedar. Suas palavras são puro sarcasmo.
Hoje em dia ela está sumida. No fundo espero que ela tenha ido embora, mas isso não quer dizer que ficará alguma saudade. Pelo contrário.
Na verdade eu não espero muito que ela tenha ido. Espero que ela dê um tempo, um descanso, precisa [deixar de] pensar. Precisa sair não só do espelho, mas do armário, pois o espelho mora no armário. E quando ela voltar, volte com força e a garra que tinha, para amparar as outras Meninas que tentaram invadir o seu lugar e não conseguiram. Porque ela anda tão cansada.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

De um, as três [ III ]

Pais e Filhos

Estátuas e cofres
E paredes pintadas
Ninguém sabe o que aconteceu
Ela se jogou da janela do quinto andar
Nada é fácil de entender

Dorme agora
É só o vento lá fora
Quero colo
Vou fugir de casa
Posso dormir aqui
Com vocês?
Estou com medo tive um pesadelo
Só vou voltar depois das três

Meu filho vai ter
Nome de santo
Quero o nome mais bonito

Refrão:
É preciso amar as pessoas
Como se não houvesse amanhã
Por que se você parar pra pensar
Na verdade não há

Me diz por que o céu é azul
Explica a grande fúria do mundo
São meus filhos que tomam conta de mim

Eu moro com a minha mãe
Mas meu pai vem me visitar
Eu moro na rua não tenho ninguém
Eu moro em qualquer lugar
Já morei em tanta casa que nem me lembro mais
Eu moro com os meus pais

Refrão:
É preciso amar as pessoas
Como se não houvesse amanhã
Por que se você parar pra pensar
Na verdade não há


Sou uma gota d'água
Sou um grão de areia
Você me diz que seus pais não lhe entendem
Mas você não entende seus pais
Você culpa seus pais por tudo
Isso é absurdo
São crianças como você
O que você vai ser
Quando você crescer?

Renato Russo

De um, as três [ II ]

Dezesseis

João Roberto era o maioral
O nosso Johnny era um cara legal

Ele tinha um Opala metálico azul
Era o rei dos pegas na Asa Sul
E em todo lugar

Quando ele pegava no violão
Conquistava as meninas
E quem mais quisesse ver
Sabia tudo da Janis
Do Led Zeppelin, dos Beatles e dos Rolling Stones

Mas de uns tempos prá cá
Meio sem querer
Alguma coisa aconteceu

Johnny andava meio quieto demais
Só que quase ninguém percebeu

Johnny estava com um sorriso estranho
Quando marcou um super pega no fim de semana
Não vai ser no CASEB
Nem no Lago Norte, nem na UnB

As máquinas prontas
Um ronco de motor
A cidade inteira se movimentou

E Johnny disse:
"- Eu vou prá curva do Diabo em Sobradinho e vocês ?"

E os motores sairam ligados a mil
Prá estrada da morte o maior pega que existiu
Só deu para ouvir, foi aquela explosão
E os pedaços do Opala azul de Johnny pelo chão

No dia seguinte, falou o diretor:
"- O aluno João Roberto não está mais entre nós
Ele só tinha dezesseis.
Que isso sirva de aviso prá vocês".

E na saída da aula, foi estranho e bonito
Todo o mundo cantando baixinho:

Strawberry Fields Forever
Strawberry Fields Forever

E até hoje, quem se lembra
Diz que: "Não foi o caminhão"
Nem a curva fatal
E nem a explosão

Johnny era fera demais
Prá vacilar assim
E o que dizem é que foi tudo
Por causa de um coração partido

Um coração

Bye, bye Johnny
Johnny, bye, bye
Bye, bye Johnny.

Renato Russo

De um, as três [ I ]

Eu Sei

Sexo verbal não faz meu estilo
Palavras são erros, e os erros são seus
Não quero lembrar que eu erro também
Um dia pretendo tentar descobrir
Porque é mais forte quem sabe mentir
Não quero lembrar que eu minto também
Eu sei
Feche a porta do seu quarto
Porque se toca o telefone pode ser alguém
Com quem você quer falar
Por horas e horas e horas
A noite acabou, talvez tenhamos que fugir sem você
Mas não, não vá agora, quero honras e promessas
Lembranças e histórias
Somos pássaro novo longe do ninho
Eu sei

Renato Russo

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Individualismo/egoismo

Eu sou paranóica
Eu tenho mania de perseguição, fico olhando para trás o tempo todo
Eu rio com vontade olhando pro nada, meus olhos viajam para o vazio quando rio.
Eu olho nos olhos dos outros, e quando eu estou mentindo ou triste, baixo o olhar para que não me olhem nos olhos.
Eu sou chocólatra
Eu não resisto ao cheiro de chocolate, é bom demais para mim.
Eu sou pervertida.
Não adianta se enganar com a minha cara, as vezes de santa, eu posso falar 10 perversões diferentes em uma única frase
Eu falo coisas em duplo sentido.
Eu pinto cabelo. Originalmente eu era loira, então meu cabelo ficou loiro escuro/castanho. Então eu pintei de vermelho.
Eu tenho repulsa a rosa. Minha amiga me fez enjoar criticamente dessa cor.
Eu sou tímida. Apesar de não parecer, eu não consigo falar com pessoas nem pedir algo a elas sem que as conheça de verdade.
Eu sou educada. Eu peço licença, falo por favor e obrigado, mas eu posso falar 11 palavrões entre 10 palavras.
Eu sou uma hipérbole, eu exagero.
Eu sou um paradoxo.
Meu humor muda repentinamente, atualmente eu estou depressiva.
Eu gosto de coisas estranhas.
Eu revelo coisas que não devia revelar.
Eu leio mangás, tenho ciume dos meus mangás, se os amassarem ou uma página deles sair em suas mãos, eu ficarei muito brava.
Eu amo livros, eu tenho ciume dos meus livros, se eu vir a capa de um deles amassada em suas mãos, eu ficarei muito brava.
Eu vejo animes, de qualquer categoria, só não gosto de ver hentai.
Mas eu gosto de hentai.
Eu gosto de yaoi
Eu gosto de yuri
Eu gosto de ecchi.
Se não conhece esses termos, desculpe, mas eu não estou afim de explicar.
Eu tenho devaneios, me ausento por momentos.
Eu desenho, tenho ciúmes de meus desenhos, se os vir amassados e/ou rasgados em suas mãos, ah, não medirei as consequencias.
Eu desenho pornografia, mas não deixo que as pessoas vejam.
Eu bebo. Licor ou vinho, só.
Eu adoro doces.
Eu amo dormir.
Eu amo bichinhos de pelúcia. Tenho 3 tigres brancos de pelúcia, um elefante (rosa) de pelúcia, um castor de pelúcia, alguns coelhos de pelúcia, alguns cães de pelúcia, uma tartaruga de pelúcia, uma baleiazinha de pelúcia, um pikachu de pelúcia, um bonequinho estranho de pelúcia, uma boneca de pano e vários ursinhos.
Eu não vejo muita TV.
Eu adoro filmes de terror e suspense.
Eu tenho ciúmes de meu namorado, e tenho ciúmes de meus amigos para com ele, e muito mais ciúme de pessoas desconhecidas minhas para com ele. Principalmente garotas.
Eu estou encerrando este texto.
E assumo, eu sempre quis escrever isso.
Chuva
E não é de todo mal que essa insiste em cair na terra para limpar os rios de sangue derramados diariamente por esses humanos ignorantes que insistem em ficar guerreando.
Suas lágrimas frias caem sobre nós e nos tentamos nos esconder delas, em vão.
'Quem está na chuva é pra se molhar'
E daí?
Depois de tanto ver o céu azul, agora está nublado.
Agora fica a reclamação de minha professora.
'Nem para fazer jus ao nome "horário de verão" '
Mas está calor...
E o calor faz mal...
Mais um bom motivo para a chuva, já que esta ainda carrega a esperança de lavar os rios de sangue.
Agora também refresca o nosso redor.

E depois?
Está me dando vontade de quebrar o teclado da lan que me encontro, as teclas são duras e as vezes me confundo com elas.
Provavelmente sairei irritada.
Só falta chover quando eu sair.
Pronto, agora além de refrescar e ter a esperança de lavar os rios de sangue, a chuva pode me ajudar a relaxar.
Em duplo sentido ou não.
Quero ficar molhada.
Chuva...
Acho que preciso de um pouco dela.
Iria escrever aqui um texto, mas este não é para esse blog

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Cale-se...

Das profundezas do sono sem sonhos, acordo sem a vida reluzente em meus olhos. Os dias são sem graça, as noites são de guerra. Já ignoro o céu. Faz cinco dias que ignoro o céu. Ele fala das guerras noturnas e não me deixa encontrar-me com minha doce amiga Vênus. De manhã surge sorridente em seu azul como se nada tivesse acontecido. Já o ignoro faz cinco dias...
E as manhãs passam sem nexo algum. São dias soltos e sem graça. Sem sentido. Como se não ocorresse nada de novo para me fazer sorrir.
Sinto-me mal por tais coisas e sinto mal por sentir mal.
Só me resta dormir...

Ora, cale-se!

E por mais que tenha que disfarçar a minha voz para representar a normalidade, e por mais que eu tenha que rir sem achar a graça (mesmo tal coisa sendo engraçada), meus olhos denunciam minha total ausência desse mundo. Estou inexistente. Meu corpo se move sozinho, pois minha vontade está em parte destruída.
E quando consigo respirar melhor é quando me dói mais, pois o peso que fica bloqueando a minha respiração é a minha vida e quando este some, ela se esvai.
Então prefiro sentir meu coração pesado...
E quando sinto aquela flecha vir de minhas costas e atravessar meu peito, tal como um ataque, levo a mão a este e aperto em dor.
Lacinante dor...

PARA! CALE-SE! NÃO FALE MAIS!

E o meu silêncio tem muito mais a dizer que a minha boca. Quando apago entre a multidão, ninguém chega a notar até que alguém me chame... A não ser que a chama da vida mostre sua luzinha frágilmente fraca.. Aí as pessoas notam.
Mas essa chama está tão vacilante ultimamente que não chegam a brilhar nem nos olhos castanhos, naturalmente mortos. Não vejo mais a vida como via antes... Ela perdeu parte de seu sentido..
E que sentido ela tinha mesmo?

PARA!! NÃO AGUENTO MAIS!!! NÃO QUERO MAIS OUVIR!!!

E sinto raiva de mim mesma, pois me sinto incapaz de fazer tudo o que quero.
Raios, relâmpagos, trovões, novamente a guerra.
Eis a treva.
Para ver que a depressão profunda me deixa com um fio tão fino de esperança de que tudo melhore..
Quando melhorar, esse fio irá ficar mais resistente, afinal.
Hoje minha companhia é um potinho com confete e jujuba. Nada que a glicose não ajude...

CALE-SE!!

Certo, me calei...

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Tá, agora eu durmo.

Por causa de uma junção de palavras.
Bem que avisaram.
Isso machuca.
Isso dói.
Isso me lembra tanta coisa ruim.

Eu tenho medo.
Eu tenho muito medo.
E o tamanho da raiva
é ainda maior que o tamanho do medo.

Eu me sinto tão mal.
Eu me sinto tão pequena.
Eu me sinto tão inútil.
Eu me sinto tão insignificante.

Eu sou só mais uma.
Uma flor entre milhões de flores,
Uma carta escrita entre milhões de outras cartas,
Um beijo no meio de tantos outros, mais calorosos e reais que os meus.
Então quem sou eu ali?

Não adianta falar,
Não adianta reclamar.
Eu não sou daquele jeito.
Por que não?

Não é pra ser assim.
Não devia ser assim.

Já passou.
Não, não passou.
Porque ele não passou.





'- Ah desculpe, é que hoje estou meia maluca, quero brincar e...
- Não Capitu, você não está brincando!
- Tem razão... até logo.
- Como assim, até logo??
- Minha dor de cabeça está voltando... vou pôr uma rodela de limão nas fontes. Adeus.'
(Dom Casmurro)

Só porque eu sou um ser humano.

Eu tentei, juro que tentei pôr um sentimento bom em mim para escrever sobre uma das coisas mais belas que já vi, mas depois de muitos rascunhos e palavras que soavam bregas, infantis e aparentemente falsas, todo o sentimento que me vem à cabeça é raiva.
Raiva por não ter conseguido. Raiva por ter falado, cantado, gritado sem que me ouvisse. Raiva por ser diferente dele. Raiva por não me encaixar àquela vida do jeito que tinha que ser, e sobretudo raiva por tantos outros terem conseguido tudo à base de um olhar, coisa que eu nunca, NUNCA vou conseguir. Meus olhos são duros. E não são femininos. Eles ainda carregam o veneno que aprendi a produzir e devia ter expelido quando quis.

Oh meu Deus, o que é que eu estou escrevendo??????

Agora me lembrando de um passado que mais pareceu um sonho, me lembro de uma dor que era real, infelizmente não era só um pesadelo. Foi como se fosse ontem. Me pergunto por que fui me lembrar disso, mas como nada é perfeito, eu tinha mesmo que me lembrar da dor de ter acordado de um sonho. E do quanto fiquei com raiva, e como essa raiva ainda me morde e não me deixa, apesar de tudo.
Sim, parece que está tudo resolvido, e logo agora essa lembrança volta e me enche não só de raiva, mas também de medo. Agora ele talvez nem tenha razão para existir, mas existe, um medo puro e assustador, aquele que vem de repente só para lembrar que está tudo bem, mas por enquanto.

E a culpa nem é dele, é minha. Fui eu que escolhi cavar a minha sepultura com um sorriso no rosto, e agora saio dela com a expressão de toda a dor, raiva e medo que adquiri lá dentro, ainda que o mundo esteja bem. Por enquanto.




Me desculpe.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

A historia de uma viagem...


A muito no artico existia uma familia de huskies
sua mae era branca como a neve,seu pai cinza como fumaça
destes nasceu Yukio o 'lobo cinzento',Alba a neve,e Yuriko
o terceiro nem chegou a viver,e morreu junto com a mãe
o pai morreu pouco depois
Yukio foi-se embora,deixando alba sosinha.
esta vagou por aquela area gelada,ate encontrar uma alcateia,que a acolheu..
e logo a alcateia falou que estavam de partida,indo para as americas..



ao chegar na america,se viu separada do clã que a acolheu,e se via numa cidade portuaria,a esta altura,com seus 10meses de idade,ou 6.5 anos humanos,ja sabia se transformar em meia humana.
*sorri*pessoas como você meu anjo..
*ela pega a sua cauda,e inrola em volta da cintura*sei ue é dificil....mas mantenha assim..
só um poquinho.
tá...
*ia guiando ela ate em casa*
*ela vê uma casinha simples,bonitinha,parecia a casa de seus pais*
*começa a chorar baixinho por causa da lembrança*
*ela vê isso,pega alba no colo,ainda era peuena,então conseguia*
*devia estar com ums 12anos*
*a leva pra dentro,fazendo carinho*
obrigada*ainda chorando*
não chore meu anjo.
*fazia carinho*
desculpa...é que parece a minha antiga casa...e eu estou com saudade de mamãe,papai e do yuhio...
*ela a coloca num quarto gostoso,quentinho,em cima da cama*
pode soltar sua cauda.
*desenrola cauda*
*faz carinho nela,e seca as lagrimas dela,carinhosamente*
eles...morreram?
Meus pais sim...junto com o meu irmãozinho Yuri,que nem nasceu.O yuhio eu não sei aonde foi,ele foi embora antes de papai morrer.
ahh meu amor...eu sinto tanto..
*faz carinho nela*
*se aconchega*
*a abraça,aconchegando no corpo*
vc me lembra minha netinha..
que eu nem tive a oportunidade de ver....de verdade...
só por fotos....e pinturas que meu genro me mandava..
*faz carinho nela*
sinto muito por você...deve ser muito triste gostar de alguém sem nunca tê-lo visto,ouvido,ou sequer escrito para essa pessoa.
quer ver uma foto dela?^^
sim.
*mostra uma foto,era Alva*
essa foi a ultima foto que eu recebi..
ela tava com 18anos..
linda....não é?
é..muito bonita...quero ser bela como ela quando crescer...
Sabia que Alva também era...O nome da minha mãe...?Alba Siberian.
Alva*
que coincidencia meu anjo...
como ela era?
ELa era branca como a neve,tinha olhos azuis,não como os meus,que são vermelhos.Tinha tanta bondade...Era tão bonita...*começa a chorar*Tô com saudade dela...
*faz carinho em alba*
não chore...
sua mãe não ia gostar...
e ela sempre estara com vc..
aqui..
*toca no coração dela*
*passa a mão nos olhos,secando as lágrimas*ela me disse o mesmo quando papai morreu...
meu amor..
tire meu pingente por favor.
*obedece*
*ela pega,e diz*levante o cabelo e se coloque de costas pra min..
*obedece de novo*O que você tá fazendo?
ja vai ver..

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Porque nem ela é feita de pedra.

[...]
- ...Mas isso não me deixa brava.
- Mas é a impressão que dá... talvez porque aqui eu nao consigo ver seu sorriso.
- hum...
- ...
- Sorriso é uma coisa tão estranha.
- Por que?
- Porque você nem sempre pode acreditar nele.
- Hum...
- ...
- Já falei que espero sinceridade de você. E qual deles não é sincero?
- Ai, não sei.
- ...
- Talvez nem seja falta de sinceridade...
- ?
- ...pode ser um outro eu.
- Hum.
- Isso só me parece irreal porque convivi esse tempo todo com um 'eu' que não sorri direito, que conseguiu obter felicidade a partir do silêncio, e, em casos extremos, a solidão.
- É, pode ser.
- Então.
- Eu acho que sei que sorrisos são esses... são os sorrisos que pra mim parecem ser mais reais.
- Pois é...

Que bom que ele sabia. Já era um alívio do tamanho do mundo.
Ela dava pena, essa era a verdade. Não porque não soubesse amar e sorrir. Mas por não saber ser amada e receber sorrisos de volta, que são muito mais sinceros do que os dela. Não que ela esperasse que fossem assim. Ela nem era feita de pedra.

A Viagem

Primeiro aos escritores.
Perdão.
Perdão pela ausência repentina e por não ler os seus textos. Não adianta falar que não preciso pedir perdão, porque preciso. Em primeiro porque amo ler todos os textos colocados aqui, só que os deixo acumular. Segundo porque não é uma obrigação, gosto e fico meio chateada quando não os leio e não os comento.

Bem, narrarei.

Saí de minha cidade na quinta, às 8 p.m. com as graças dos deuses, uma noite fria e chuvosa. Ocupei a cadeira da janela, sendo que minha amiga ocupou a do meu lado (nem sempre permanecendo lá.) O ônibus era uma festa ambulante, os garotos ao fundo colocaram música e dançaram, além de terem bebido. Até todos apagarem, continuou assim. Até que acordaram. Saímos para esticar as pernas, continuava frio e chuvoso... Oásis, sabe como é, pessoas para um lado, pessoas para o outro.
Voltamos ao ônibus e nova festa, até todos apagarem e acordarmos na madrugada para novamente esticar as pernas. Já estávamos no Estado de São Paulo.
Vos digo... belo o sotaque Paulista. Amo.
Após uma terceira festa e novamente todos dormirem, fomos ao HopiHare em Campinas.
Saí de lá molhada por ter ido em brinquedos com água. O jeans incomodando, a blusa colando e o único casaco que tinha separado, pesado e gelado sobre meus braços...
Fomos ao parque aquàtico somente, e não mais do que isso, para tomarmos um bom banho depois do dia de diversão. Já tinha um tanto de sol para ficarmos de shorte.
Jantamos em um hotel em Campinas, não me recordo do nome.
Prosseguimos viagem, com mais festas, mais sonos, mais apagões e acordamos novamente de madrugada, já pelos lados do Sul. Estava frio, trocamos os shortes pelas calças.
Digo.. O sotaque sulista é peculiar, rápido, coloquial e um jeito cantadamente prolongado no final. Apreciei.
Fomos então para Camboriú, onde, me juntando à uma garota e dois garotos, seguimos com o grupo para o teleférico. Subimos morro, observando a beleza do local, descemos estrada, pegamos novamente o teleférico e voltamos ao ônibus. Fomos almoçar.
Após isso o hotel.
E digo.. que hotel.
Entre invasões de quartos alheios em que não podíamos deixar que os guias/professores descobrissem, combinávamos o que íamos fazer na esperada festa.
Então jantamos e às 11:30 p.m. estávamos na fila do tão esperado Oktoberfest.
Sendo que só conseguimos entrar mesmo às 1:40 a.m.
Sábado, lá, realmente estava impossível, até mesmo de andar.
Não bebi. Só refrigerante. Não gosto de chopp.
Chegamos no hotel às 6:30 a.m., sendo que fomos acordados às 8:00 a.m..
Fomos então, no domingo, para a Praia da Joaquina, andar de esquibunda. Comprei umas coisinhas por lá.
Curtimos o sol, até ficar nublado.
Saímos de lá, chegando no hotel às 5:30 p.m., direto para o jantar, sendo que às 7:00 p.m. deveríamos estar prontos para, novamente, ir ao Oktoberfest.
Digo, bem melhor que sábado, deu para visitar todos os pavilhões, ver como são as pessoas, como é divertido, fazer as comprar para levar de lembrança, pegar flagras de gente conhecida com gente estranha, observar as pessoas, e.. alegremente... pegar uma chuvinha fina e gelada.
Chegamos no hotel às 3:00 a.m., sendo que acordamos às 9:00 a.m..
Com mais invasões nos quartos sob os cuidados de não sermos pegos, resolvemos o que faltava para depois partirmos.
Era segunda, dia de viagem. Paramos em um shopping (onde não comprei nada) e depois num centro de compras com muitas lojas de chocolate (onde comprei bastante coisa).
Continuamos nosso caminho, sem festa no ônibus, as pessoas desgastadas, só deixaram o som baixo como ambiente e mais a noite vimos um filme. Fiquei observando pela janela os seres sobrenaturaisesplêndidos e temidos que as árvores sulistas formavam, tal como a esfinge em sua pose, aos cães sem patas traseiras e até mesmo monstros com suas garras estendidas e nossa direção...
Explendida era a visão noturna por trás da janela, e com elas adormeci...
Manhã de terça.
Após uma noite meio mal dormida por ter que segurar duas garrafas de vinho que eram presente e após algumas cotoveladas da amiga ao lado, 'acordei' meio mal humorada, era parada para tomar café da manhã. Descemos, escovamos os dentes, tomamos café e seguimos viagem, deitados em nossos bancos inclinados com musica ambiente ou filme.
Até que fomos alarmados para endireitarmos e colocarmos o cinto.
Fomos parados.
Demora...
Enrrolos...
Demora...
Medos...
Demora...
Até sermos liberados e seguimos viagem.
Passando então pela Serra das Araras, deu para ver a beleza que é o mundo, a pena de estar nublado não estragou a boa vista, mas ficaria mais belo ver os raios de sol ultrapassarem as nuvens e aparecerem em tiras entre os morros.
Paramos em Niterói para almoçar.
Seguimos viagem.
Vimos o tempo passar...
Então iniciou.
Aquela guerrilha que até os professores participaram.
Era almofada para um lado, cobertor para outro. Entre rasantes e combos, o grupo dos fundos venceu.
Rimos e chegamos.
Então voltamos para casa.
E lá ficamos com a saudade de nossos amados..
E aqui ficaremos com a saudade de uma viagem inesquecível...

sábado, 10 de outubro de 2009

Já chega de ficar se preocupando com o que vier. Da outra vez eu me preocupei, me preparei, não deixei de sofrer por causa disso, e nem foi uma pequena dor.
Já chega de ficar discutindo, se desculpando, se auto-mutilando, porque aconteça o que acontecer, eu não vou deixar de chorar, de me perguntar por que isso está acontecendo comigo, e outras coisas que me permitirei fazer. As desculpas feitas não serão úteis no futuro, elas não vão fechar ferida alguma.
E mexer nela só faz com que ela se abra mais.

Eu gosto que se preocupem comigo, gosto mesmo. Mas só quando eu estou me sentindo mal. Se preocupar com algo que [ainda] não existe só faz com que algo realmente exista, e viriam dúvidas, desconfianças, lágrimas e o fim. Eu já me preocupei tanto enquanto não tinha o que fazer, então PRA QUÊ eu vou ficar inventando desculpa para preencher algum vazio?
Não sei vocês, mas eu já tenho no que pensar. E colocar algo desnecessário dá muita dor de cabeça. Não vou me alienar a nenhum fato ou hipótese, mas isso não quer dizer que vou ficar pensando nisso o tempo todo.

Eu não queria me preocupar com mais nada, eu não queria pensar em mais nada. Eu sei que algo está errado e já disse tudo o que tinha que dizer sobre isso, e ainda optamos por seguir em frente, custe o que custar.
Mas algo está incomodando. E tudo o que incomoda merece ser deixado de lado, o quanto antes.

Mas que DROGA.


Meu louco olhar

"Eu tenho os olhos doidos, já vi
Meu olhos doidos são doidos por ti
[...]
E o doce da loucura é seu, é meu"

Essa letra traduz melhor os meus olhos do que a sua descrição: "olhos femininos".Eu os julgo como doidos; doidos como qualquer um, doidos o suficiente pra mostrar o que eu sinto.

Zélia Duncan me lembrou dessa caracterização sua.Na época eu concordei.Naquele tempo talvez fosse a descrição certa, mas agora mudou, tá tudo diferente.Eu abandonei várias coisas, acolhi outras.O fato é só que eu me transformei; junto com meus olhos, acredito eu.

E hoje eu só vejo insanidade neles.Porque na verdade eu me sinto como se estivesse me aventurando nessa história toda, é uma experiência boa e nova.Sinto como se essa loucura fosse dar certo no final.É um risco carregado de boas sensações.Preciso agora é alimentar essa doideira, preciso de mais você.Quero realmente ser feliz com essa insanidade presente em nossos olhares.

Sejam sempre felizes na sua insanidade!
;]

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Um destaque e um pequeno erro.

Isso nem é um post.É só pra destacar a enquete desse mês, que pergunta qual tipo de texto as pessoas mais gostam de ler, e principalmente pra acrescentar mais uma opção à enquete que o senhor songomongo/mogolóide que fez a enquete não colocou, e olha que é o tipo de texto talvez mais presente no blog.Aí vai:

~Texto Narrativo


Prontinho, o recado é só esse mesmo.Quem quiser votar nesse tipo de texto, deixe expresso no comentário.

;**

E só pra não perder o costume...

Sejam sempre felizes na sua insanidade!
;D

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Mais um vez:o desejo insano

Seu desejo é de verdade,
Mas suas palavras não.
O eufemismo que tenta esconder,
É negado por seus olhos sinceros.

Você tem uma curiosidade,
digamos que ingênua.
Mas só por enquanto meu bem.
Só por enquanto porque a vida da muitas voltas.
Ninguém sabe aonde estará o futuro,
Mas eu já senti na pele,
Sei onde isso pode parar.
Você é tardio em muitos amaduracimentos,
Por que não nisso?

E o pior é que me assusta,
Meu desejo pelo seu desejo me assusta.
Não é o que eu quero, não mesmo.

A insanidade da situação não é legal,
pelo menos não dessa vez.
Ela vai contra mim nesse momento.

Ela tem que estar presente,
e tem que decidir quando eu estiver indeciso.
Mas agora eu decidi, já sei o que quero.
E mais uma vez:não é justo.
Não seria justo, melhor dizendo.
Porque de alguma forma,
não me importa como,
isso vai mudar.

Sejam sempre felizes na sua insanidade! ;D