terça-feira, 13 de outubro de 2009

A Viagem

Primeiro aos escritores.
Perdão.
Perdão pela ausência repentina e por não ler os seus textos. Não adianta falar que não preciso pedir perdão, porque preciso. Em primeiro porque amo ler todos os textos colocados aqui, só que os deixo acumular. Segundo porque não é uma obrigação, gosto e fico meio chateada quando não os leio e não os comento.

Bem, narrarei.

Saí de minha cidade na quinta, às 8 p.m. com as graças dos deuses, uma noite fria e chuvosa. Ocupei a cadeira da janela, sendo que minha amiga ocupou a do meu lado (nem sempre permanecendo lá.) O ônibus era uma festa ambulante, os garotos ao fundo colocaram música e dançaram, além de terem bebido. Até todos apagarem, continuou assim. Até que acordaram. Saímos para esticar as pernas, continuava frio e chuvoso... Oásis, sabe como é, pessoas para um lado, pessoas para o outro.
Voltamos ao ônibus e nova festa, até todos apagarem e acordarmos na madrugada para novamente esticar as pernas. Já estávamos no Estado de São Paulo.
Vos digo... belo o sotaque Paulista. Amo.
Após uma terceira festa e novamente todos dormirem, fomos ao HopiHare em Campinas.
Saí de lá molhada por ter ido em brinquedos com água. O jeans incomodando, a blusa colando e o único casaco que tinha separado, pesado e gelado sobre meus braços...
Fomos ao parque aquàtico somente, e não mais do que isso, para tomarmos um bom banho depois do dia de diversão. Já tinha um tanto de sol para ficarmos de shorte.
Jantamos em um hotel em Campinas, não me recordo do nome.
Prosseguimos viagem, com mais festas, mais sonos, mais apagões e acordamos novamente de madrugada, já pelos lados do Sul. Estava frio, trocamos os shortes pelas calças.
Digo.. O sotaque sulista é peculiar, rápido, coloquial e um jeito cantadamente prolongado no final. Apreciei.
Fomos então para Camboriú, onde, me juntando à uma garota e dois garotos, seguimos com o grupo para o teleférico. Subimos morro, observando a beleza do local, descemos estrada, pegamos novamente o teleférico e voltamos ao ônibus. Fomos almoçar.
Após isso o hotel.
E digo.. que hotel.
Entre invasões de quartos alheios em que não podíamos deixar que os guias/professores descobrissem, combinávamos o que íamos fazer na esperada festa.
Então jantamos e às 11:30 p.m. estávamos na fila do tão esperado Oktoberfest.
Sendo que só conseguimos entrar mesmo às 1:40 a.m.
Sábado, lá, realmente estava impossível, até mesmo de andar.
Não bebi. Só refrigerante. Não gosto de chopp.
Chegamos no hotel às 6:30 a.m., sendo que fomos acordados às 8:00 a.m..
Fomos então, no domingo, para a Praia da Joaquina, andar de esquibunda. Comprei umas coisinhas por lá.
Curtimos o sol, até ficar nublado.
Saímos de lá, chegando no hotel às 5:30 p.m., direto para o jantar, sendo que às 7:00 p.m. deveríamos estar prontos para, novamente, ir ao Oktoberfest.
Digo, bem melhor que sábado, deu para visitar todos os pavilhões, ver como são as pessoas, como é divertido, fazer as comprar para levar de lembrança, pegar flagras de gente conhecida com gente estranha, observar as pessoas, e.. alegremente... pegar uma chuvinha fina e gelada.
Chegamos no hotel às 3:00 a.m., sendo que acordamos às 9:00 a.m..
Com mais invasões nos quartos sob os cuidados de não sermos pegos, resolvemos o que faltava para depois partirmos.
Era segunda, dia de viagem. Paramos em um shopping (onde não comprei nada) e depois num centro de compras com muitas lojas de chocolate (onde comprei bastante coisa).
Continuamos nosso caminho, sem festa no ônibus, as pessoas desgastadas, só deixaram o som baixo como ambiente e mais a noite vimos um filme. Fiquei observando pela janela os seres sobrenaturaisesplêndidos e temidos que as árvores sulistas formavam, tal como a esfinge em sua pose, aos cães sem patas traseiras e até mesmo monstros com suas garras estendidas e nossa direção...
Explendida era a visão noturna por trás da janela, e com elas adormeci...
Manhã de terça.
Após uma noite meio mal dormida por ter que segurar duas garrafas de vinho que eram presente e após algumas cotoveladas da amiga ao lado, 'acordei' meio mal humorada, era parada para tomar café da manhã. Descemos, escovamos os dentes, tomamos café e seguimos viagem, deitados em nossos bancos inclinados com musica ambiente ou filme.
Até que fomos alarmados para endireitarmos e colocarmos o cinto.
Fomos parados.
Demora...
Enrrolos...
Demora...
Medos...
Demora...
Até sermos liberados e seguimos viagem.
Passando então pela Serra das Araras, deu para ver a beleza que é o mundo, a pena de estar nublado não estragou a boa vista, mas ficaria mais belo ver os raios de sol ultrapassarem as nuvens e aparecerem em tiras entre os morros.
Paramos em Niterói para almoçar.
Seguimos viagem.
Vimos o tempo passar...
Então iniciou.
Aquela guerrilha que até os professores participaram.
Era almofada para um lado, cobertor para outro. Entre rasantes e combos, o grupo dos fundos venceu.
Rimos e chegamos.
Então voltamos para casa.
E lá ficamos com a saudade de nossos amados..
E aqui ficaremos com a saudade de uma viagem inesquecível...

2 comentários:

Unknown disse...

viajar pra mim é bom de qualquer jeito. pra qualquer lugar, ainda que seja o mesmo, porque viagem nunca é a mesma.
Manda um beijo pra Camburiú por mim *-*
ainda espero pelo dia em que vou pegar a mochila e ir para lugares tão especiais quanto os que você visitou... que sim, são realmente inesquecíveis.

Arthur Rangel B) disse...

Vocês aproveitam muito bem viagens.Eu não consigo ver beleza em tudo assim, mas gostaria que fosse dessa forma.

Pra mim viajar depende de uma série de fatores pra ser bom ou ruim.xD.Inclusive, tava falando de viajar hoje com a Nuffer.o/

Vlw por compartilhar essa diversão insana.xD.Super legal.o/