Seu desejo é de verdade,
Mas suas palavras não.
O eufemismo que tenta esconder,
É negado por seus olhos sinceros.
Você tem uma curiosidade,
digamos que ingênua.
Mas só por enquanto meu bem.
Só por enquanto porque a vida da muitas voltas.
Ninguém sabe aonde estará o futuro,
Mas eu já senti na pele,
Sei onde isso pode parar.
Você é tardio em muitos amaduracimentos,
Por que não nisso?
E o pior é que me assusta,
Meu desejo pelo seu desejo me assusta.
Não é o que eu quero, não mesmo.
A insanidade da situação não é legal,
pelo menos não dessa vez.
Ela vai contra mim nesse momento.
Ela tem que estar presente,
e tem que decidir quando eu estiver indeciso.
Mas agora eu decidi, já sei o que quero.
E mais uma vez:não é justo.
Não seria justo, melhor dizendo.
Porque de alguma forma,
não me importa como,
isso vai mudar.
Sejam sempre felizes na sua insanidade! ;D
Um comentário:
depende do que significa a justiça, tanto para o réu quanto o acusador.
Isso, é claro, se houver um acusador. E não há. Logo, sem acusador, não há réu.
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